La Muerte La Muerte - O Flautista Mágico e Os Ratos de Hamelyn

Certo dia ele chegou
Em uma cidade imperfeita
Onde paira a maldição
De ratos que vagueia

E havia tantos ratos
Que nem dava pra contar
Até mesmo os gatos que haviam
Deixavam esse lugar

Sem saber o fazer
O prefeito ali surtava
De repente um homem apareceu
Disse que tudo ele concertava

Mas uma quantia
Ele teria que te cobrar
Cem barras de ouro
É o preço pr'eu livrar este lugar

E o prefeito desesperado
Veio logo a aceitar
Uma pena que nenhum contrato
Ele viria a assinar

E do nada ele subia
Na bancada de uma praça
Começava a tocar
Aquela flauta enfeitiçada

Que trazia vários ratos
Como soldados alinhados
Enfileirados, mesmos paços
Que no riacho, foram jogados

E no riacho se desencantava
O feitiço daquela flauta
E o terror que se ouvia
Era o grito daquelas pragas

E de volta pra cidade
Ele é homenageado
Com uma festa de arromba
Pra manter o teu legado

E então se lembrou do trato
Que com o prefeito tinha arrumado
E ali mesmo foi chamado
Para ser recompensado

Uma pena que nenhum contrato ele teria assinado
Saiu da prefeitura bravo
Só com um simples obrigado

E de volta para festa
Que tinha comemorado
Todos estavam felizes
E ele estava chateado

De repente uma criança
Que havia lhe abraçado
Trouxe logo a esperança
Que tinha no teu legado

Roubarei estas crianças
Para então eu me vingar
E o meu plano mais terrível
Eu acabo de criar

E formou uma mini-orquestra
Com crianças a cantar
Desfilou pela cidade
Até a saída encontrar

E todos admiravam
O que ali acontecia
E todos comemoravam
Pois do sequestro não sabiam

E quando se deram conta todos já tinham sumido
De repente o seus filhos
Tinham desaparecido

E teus pais enfurecidos
Com suas armas a pegar
Uma pena que teus filhos
Jamais iram encontrar

Ainda por cima
Ainda outra praga cairá
E as pobres mamãezinhas
Nunca mais filhos terá

Mais de setecentos anos
Veio a se passar
E nenhuma outra criança
Ali veio ouvir falar